TERRA ORUM
Dando boas-vindas à Nova Terra
& ao Futuro Ancestral.
Um santuário ecológico para retiros criativos protagonizando povos afroamericanos e indígenas na linha de frente do trabalho de regeneração da Terra.
O Projeto Terra Orum surge em um momento crucial para o futuro do planeta, onde profundas questões ambientais, socioculturais, históricas e filosóficas convergem para demandar a inclusão de novas narrativas e soluções integrativas para a regeneração da Terra.
Situado no Brasil, especificamente na bela e contraditória região de Minas Gerais, o projeto assume um papel de vanguarda ao propor a criação de um santuário ecológico que reconhece e posiciona pessoas negras (pretos e pardos) e indígenas como protagonistas dos movimentos de regeneração ambiental, cultural e espiritual, em nível local e global.
contexto histórico
Abundante em uma natureza exuberante, o estado de Minas Gerais também carrega cicatrizes profundas de um passado de exploração e violência. Durante o período colonial, a região foi palco da escravidão que sustentou a economia mineradora. Essa base estrutural de desigualdade foi consolidada pela Lei de Terras de 1850, que restringiu o acesso à terra a populações indígenas e afrodescendentes recém-libertas, aprofundando a exclusão social e econômica dessas comunidades.
Hoje, os descendentes desses povos ainda enfrentam barreiras sistêmicas, enquanto seus territórios tradicionais, frequentemente em áreas de alta biodiversidade, permanecem sob ameaça constante devido ao desmatamento e à expansão agrícola. Curiosamente, estudos demonstram que terras ocupadas por comunidades indígenas e negras tendem a preservar melhores condições ambientais, sendo verdadeiros bastiões de resiliência ecológica em meio à crise climática.
Atualmente, o crescente mercado de desenvolvimento pessoal e bem-estar, avaliado em bilhões de dólares, reflete um paradoxo contemporâneo: práticas ancestrais de cura e bem-estar, originárias de povos africanos e indígenas, são frequentemente apropriadas, romantizadas e comercializadas sob um protagonismo branco. Essa dinâmica reforça um neocolonialismo cultural e econômico, esvaziando as práticas de seu contexto original e privando as comunidades criadoras de reconhecimento e benefícios materiais.
TERRA ORUM se posiciona como uma ruptura nesse padrão.
Ao servir como um espaço que prioriza lideranças afrodescendentes e indígenas, o projeto não apenas devolve protagonismo às comunidades originárias, mas também propõe um modelo regenerativo que une práticas ancestrais à necessidades e tendências contemporâneas.
"A Revolução é de consciência, e a transmissão é vibracional"
- Cami Brito, idealizadora do TERRA ORUM e Vibra Mais Alto
O Projeto TERRA ORUM atua alinhado aos objetivos de desenvolvimento sustentáveis delineados pela ONU. Especificamente os objetivos:
#3 Saúde e Bem-Estar
#10 Redução das Desigualdades
#11 Cidades e Comunidades Sustentáveis
#13 Ação Contra a Mudança Global do Clima
#15 Proteger a Vida Terrestre